_promoção

_iniciativa


_um evento

 

 

A prática de Passeios Pedestres é muito mais que exercício físico. Sendo a componente física mais ou menos vincada, a atividade de caminhar tem de envolver toda a componente de aprendizagem, de conhecimento dos territórios percorridos, de contactos com as populações locais e com os demais caminheiros, de desenvolvimento regional e de espiritualidade pessoal.

Associar um Festival de Caminhadas a um espólio artístico único como existe no Alto Alentejo é uma experiência única.
Elementos indispensáveis são as Conferências do Festival, onde se pode aprender e saber mais sobre a Arte como elemento indispensável de afirmação cultural no território privilegiado do Aleto Alentejo.

Como participar
Estas conferências não têm inscrição prévia. Basta aparecer nos locais indicados à hora marcada.
As atividades começam 15 minutos depois da hora anunciada.


Tertúlia Conversa Solta
Bienais da Arte da Pedra em Alpalhão nos anos de 2001, 2003 e 2005.
Sábado 17 de Novembro - 20:30h - Hotel Monte Filipe (Alpalhão) - Sala de Conferências
ENTRADA LIVRE

O Município de Nisa, sob a Presidência de Gabriela Tsukamoto, teve a iniciativa nos anos de 2001, 2003 e 2005 de realizar uma Jornada Artístitica denominada "Bienal da Pedra" que teve António Redondo como Curador e António Pedroso como Técnico de Pedreira.

Em Alpalhão existe uma fantástica pedreira de onde se extrai um famoso Granito Cinzento de Alpalhão, de grão fino, textura homogénea, forte consistência e de uma beleza discreta e sublime. Este recurso endógeno, que produz placas para obras decorativas em construção, bem como cubos de diferentes dimensões para calcetamento, mostra-se altamente apropriado para a o talhe escultórico pelo que foi possível produzir algumas dezenas de obras de arte durante estas três edições da Bienal da Pedra.

Estas peças fantásticas estão hoje distribuídas pelas ruas de Alpalhão e outras localidades, sendo um valioso recurso cultural e turístico muito pouco conhecido dos visitantes do Alentejo.

É sobre esta ideia concretizada que vamos conversar numa tertúlia com os seus protagonistas.

 




Conferência Artística – A Arte da Escultura Romana na Cidade de Ammaia
Por Joaquim Carvalho, Diretor do Museu Cidade de Ammaia
Terça Feira
20 Novembro 2018
15:00h - Museu Cidade de Ammaia, Marvão
Est Calçadinha,
São Salvador de Aramenha, Marvão Telf (+351) 245 919 089 / 960 325 331 -- GPS N39º22'14'' W07º23'10''
ENTRADA LIVRE

A Cidade de Ammaia é sem dúvidas o mais importante vestígio do Período Romano existente na região do norte alentejano. Localizada em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, em São Salvador de Aramenha, no concelho de Marvão, a sua área central é constituída pela Quinta do Deão e pela Tapada da Aramenha, possuindo uma área de aproximadamente 25 ha. Embora as suas ruínas tivessem sido classificadas como Monumento Nacional em 1949, estiveram abadonadas até finais de 1994. A partir desta data e com o aparecimento da Fundação Cidade de Ammaia vêm-se desenvolvendo todos os esforços no sentido de estudar e preservar o que resta desta importante cidade. Ammaia foi elevada a Civitas por volta do ano 44/45 d.C. tendo obtido o estatuto de Mvnicipivm ainda durante o séc. I d.C., no entanto apenas temos dados sobre o mesmo no reinado de Lúcio Vero, no ano de 166 d.C.

A Cidade de Ammaia foi local de uma vida intensa, com todos os espaços e tempos de uma cidade da sua época. Descobrir esse passado tem sido uma tarefa meticulosa de constituição do puzzle da história. Os vestígios de há dois milénios foram roubados, destruídos e reutilizados pelas gerações seguintes ao tempo de grandeza da cidade.

Agora vamos perceber um pouco sobre como era a Arte da Escultura Romana na Cidade de Ammaia, porque se esculpiam tais peças, para que serviam, que simbologia tinham, para onde deslocaram, que novos usos tiveram e, mais que tudo, como tem sido a aventura de as descobrir e de as interpretar.



Conferência Artística - A Arte Contemporânea de Maria Leal da Costa em Marvão e no Mundo
Por Maria Leal da Costa, Escultora
Quarta Feira 21 Novembro 2018 – 15:00h - Quinta do Barrieiro, Marvão

Reveladas, Marvão Telf (+351) 936 721 199 www.marialealdacosta.com -- GPS N39º20’00’’ 'W07º22’52’’
ENTRADA LIVRE

A beleza é a mais subjectiva das artes. Está intrínseca na obra, seja da natureza ou moldada pelas mãos humanas, mas também é necessário que o receptor da arte se sinta motivado pelo apreciar. Há um perfeito, e às vezes imperfeito, equilíbrio entre a obra, o artista e quem a aprecia. A isto se chama Arte. A isto se pode chamar Vida.

Maria Leal da Costa, artista plástica portuguesa, natural de Évora, estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, vive e trabalha no Alentejo, em Marvão. As suas esculturas em pedra, ferro e bronze caracterizam-se por uma abordagem contemporânea e multifacetada, de uma grande tranquilidade e beleza. Expõe desde 1994, está representada em diversas colecções públicas e privadas, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Visitar o Parque de Esculturas de Maria Leal da Costa, em plena Serra de São Mamede, no Alto Alentejo é conhecer o melhor alimento para alma e mente. Estar com a artista numa conversa plena de saber, de sorrisos e gargalhadas, de perguntas e de respostas é quase como desafiar a hermética designação de "Conferência Artística". Atreva-se.


| Alpalhão Art and Walking Festival - Festival de Arte e Caminhadas de Alpalhão |
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